A doação de órgãos é um gesto nobre que pode salvar vidas. Quando uma pessoa decide doar seus órgãos após a morte, ela oferece uma nova chance de vida a pacientes que aguardam por um transplante. Um único doador pode beneficiar até oito pessoas, melhorando a qualidade de vida de quem recebe um órgão saudável.
No Brasil, a doação de órgãos só ocorre após a confirmação do diagnóstico de morte encefálica, um estado irreversível. A decisão de doar deve ser comunicada à família, pois é ela quem autoriza o procedimento. A doação de órgãos inclui coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas e córneas, entre outros.
Ser um doador é simples: converse com seus familiares e manifeste seu desejo em vida. Esse gesto de solidariedade pode transformar dor em esperança, oferecendo um futuro a quem precisa.
Doe órgãos. Salve vidas.
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Santa Casa de Porto Alegre é composta por duas equipes: uma equipe clínica, a OPO1, e uma equipe cirúrgica, a OPO7.
Em setembro, mês dedicado à doação de órgãos, a OPO1 celebrará 15 anos de atuação nessa área. Com o trabalho iniciado no final de 2010, sob a iniciativa e financiamento do Sistema Nacional de Transplantes e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, recebemos a missão de organizar a estrutura para a doação de órgãos em 26 hospitais de Porto Alegre e da região metropolitana.
A equipe clínica é formada por médicos, enfermeiros e auxiliares administrativos, que atuam presencialmente em todas as etapas do processo de doação de órgãos.
Nosso trabalho envolve o auxílio no diagnóstico de morte encefálica, a entrevista com as famílias para entender a vontade delas em relação à doação de órgãos, a avaliação do doador quanto à possibilidade de doenças transmissíveis, a condução dos aspectos legais envolvidos e a participação na logística após a autorização da doação.
Em parceria com as equipes locais dos hospitais, já colaboramos para o diagnóstico de mais de 2.600 casos de morte encefálica e efetivamos 1.120 doadores de órgãos e tecidos nesse período.
Em dezembro de 2023, fomos fortalecidos com a inclusão de uma equipe cirúrgica, a OPO7, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros e cirurgiões, responsáveis pelas cirurgias de retirada de rins em todo o estado do Rio Grande do Sul, agregando mais 20 profissionais à nossa equipe.
Além disso, a OPO7 organiza o transporte de órgãos e materiais biológicos na região metropolitana, conforme a demanda da Central de Transplantes do Estado, com destaque para a logística das ofertas de órgãos oriundas de todo o país.
Nosso trabalho é desafiador, pois lidamos diariamente com o sofrimento de famílias enlutadas. No entanto, é também extremamente gratificante, uma vez que acompanhamos de perto o impacto positivo que esse ato de generosidade das famílias doadoras tem na qualidade de vida dos pacientes transplantados, por meio do convívio que temos com eles no Hospital Dom Vicente Scherer.
Organização de Procura de Órgãos
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Santa Casa de Porto Alegre é composta por duas equipes: uma equipe clínica, a OPO1, e uma equipe cirúrgica, a OPO7.
Em setembro, mês dedicado à doação de órgãos, a OPO1 celebrará 15 anos de atuação nessa área. Com o trabalho iniciado no final de 2010, sob a iniciativa e financiamento do Sistema Nacional de Transplantes e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, recebemos a missão de organizar a estrutura para a doação de órgãos em 26 hospitais de Porto Alegre e da região metropolitana.
A equipe clínica é formada por médicos, enfermeiros e auxiliares administrativos, que atuam presencialmente em todas as etapas do processo de doação de órgãos.
Nosso trabalho envolve o auxílio no diagnóstico de morte encefálica, a entrevista com as famílias para entender a vontade delas em relação à doação de órgãos, a avaliação do doador quanto à possibilidade de doenças transmissíveis, a condução dos aspectos legais envolvidos e a participação na logística após a autorização da doação.
Em parceria com as equipes locais dos hospitais, já colaboramos para o diagnóstico de mais de 2.600 casos de morte encefálica e efetivamos 1.120 doadores de órgãos e tecidos nesse período.
Em dezembro de 2023, fomos fortalecidos com a inclusão de uma equipe cirúrgica, a OPO7, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros e cirurgiões, responsáveis pelas cirurgias de retirada de rins em todo o estado do Rio Grande do Sul, agregando mais 20 profissionais à nossa equipe.
Além disso, a OPO7 organiza o transporte de órgãos e materiais biológicos na região metropolitana, conforme a demanda da Central de Transplantes do Estado, com destaque para a logística das ofertas de órgãos oriundas de todo o país.
Nosso trabalho é desafiador, pois lidamos diariamente com o sofrimento de famílias enlutadas. No entanto, é também extremamente gratificante, uma vez que acompanhamos de perto o impacto positivo que esse ato de generosidade das famílias doadoras tem na qualidade de vida dos pacientes transplantados, por meio do convívio que temos com eles no Hospital Dom Vicente Scherer.
Organização de
Procura de Órgãos
A Organização de Procura de Órgãos (OPO) da Santa Casa de Porto Alegre é composta por duas equipes: uma equipe clínica, a OPO1, e uma equipe cirúrgica, a OPO7.
Em setembro, mês dedicado à doação de órgãos, a OPO1 celebrará 15 anos de atuação nessa área. Com o trabalho iniciado no final de 2010, sob a iniciativa e financiamento do Sistema Nacional de Transplantes e do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, recebemos a missão de organizar a estrutura para a doação de órgãos em 26 hospitais de Porto Alegre e da região metropolitana.
A equipe clínica é formada por médicos, enfermeiros e auxiliares administrativos, que atuam presencialmente em todas as etapas do processo de doação de órgãos.
Nosso trabalho envolve o auxílio no diagnóstico de morte encefálica, a entrevista com as famílias para entender a vontade delas em relação à doação de órgãos, a avaliação do doador quanto à possibilidade de doenças transmissíveis, a condução dos aspectos legais envolvidos e a participação na logística após a autorização da doação.
Em parceria com as equipes locais dos hospitais, já colaboramos para o diagnóstico de mais de 2.600 casos de morte encefálica e efetivamos 1.120 doadores de órgãos e tecidos nesse período.
Em dezembro de 2023, fomos fortalecidos com a inclusão de uma equipe cirúrgica, a OPO7, composta por técnicos de enfermagem, enfermeiros e cirurgiões, responsáveis pelas cirurgias de retirada de rins em todo o estado do Rio Grande do Sul, agregando mais 20 profissionais à nossa equipe.
Além disso, a OPO7 organiza o transporte de órgãos e materiais biológicos na região metropolitana, conforme a demanda da Central de Transplantes do Estado, com destaque para a logística das ofertas de órgãos oriundas de todo o país.
Nosso trabalho é desafiador, pois lidamos diariamente com o sofrimento de famílias enlutadas. No entanto, é também extremamente gratificante, uma vez que acompanhamos de perto o impacto positivo que esse ato de generosidade das famílias doadoras tem na qualidade de vida dos pacientes transplantados, por meio do convívio que temos com eles no Hospital Dom Vicente Scherer.
Transplante de Órgãos
O transplante de órgãos é uma prática médica que salva milhares de vidas todos os anos. No Brasil, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), coordenado pelo Ministério da Saúde, regula e supervisiona todos os processos relacionados à doação e transplante de órgãos e tecidos.
Existem dois tipos principais de doadores de órgãos: doadores vivos e doadores falecidos. Doador vivo é aquele que pode doar certos órgãos ou partes de órgãos, como um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão ou parte da medula óssea. A doação em vida é voluntária e geralmente ocorre entre parentes próximos ou cônjuges.
Por outro lado, a doação após a morte é realizada quando o doador é diagnosticado com morte encefálica. Neste caso, diversos órgãos podem ser doados, como coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas e intestinos, além de tecidos como córneas, pele, ossos e válvulas cardíacas. É essencial que sejam mantidas as medidas de suporte de UTI, de modo a garantir o funcionamento adequado dos órgãos até a retirada e o transplante sejam realizados, garantindo a viabilidade dos órgãos para os receptores.
O Brasil possui um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos do mundo, sendo o SUS responsável por financiar a quase totalidade dos procedimentos, garantindo que pacientes de todo o país tenham acesso a essa forma de tratamento.
Transplante de Órgãos
O transplante de órgãos é uma prática médica que salva milhares de vidas todos os anos. No Brasil, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), coordenado pelo Ministério da Saúde, regula e supervisiona todos os processos relacionados à doação e transplante de órgãos e tecidos.
Existem dois tipos principais de doadores de órgãos: doadores vivos e doadores falecidos. Doador vivo é aquele que pode doar certos órgãos ou partes de órgãos, como um dos rins, parte do fígado, parte do pulmão ou parte da medula óssea. A doação em vida é voluntária e geralmente ocorre entre parentes próximos ou cônjuges.
Por outro lado, a doação após a morte é realizada quando o doador é diagnosticado com morte encefálica. Neste caso, diversos órgãos podem ser doados, como coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas e intestinos, além de tecidos como córneas, pele, ossos e válvulas cardíacas. É essencial que sejam mantidas as medidas de suporte de UTI, de modo a garantir o funcionamento adequado dos órgãos até a retirada e o transplante sejam realizados, garantindo a viabilidade dos órgãos para os receptores.
O Brasil possui um dos maiores programas públicos de transplantes de órgãos do mundo, sendo o SUS responsável por financiar a quase totalidade dos procedimentos, garantindo que pacientes de todo o país tenham acesso a essa forma de tratamento.
Morte Encefálica
Para que ocorra a doação de órgãos de um doador falecido no Brasil, é necessária que ele tenha sido diagnosticado com morte encefálica. Nesse contexto é importante que tenhamos claro o conceito de morte encefálica, definida como a cessação completa e irreversível de todas as funções encefálicas, incluindo o cérebro e o tronco encefálico, que são responsáveis por funções vitais, como a respiração, e pelo controle de praticamente todas as funções do organismo, desde os movimentos mais simples até os pensamentos mais complexos. Uma vez diagnosticada, a morte encefálica é equivalente à morte do indivíduo, mesmo que o coração continue batendo com a ajuda de suporte de vida.
A determinação de morte encefálica segue critérios rígidos e é realizada por uma equipe médica especializada, que utiliza um protocolo definido por lei que inclui exames clínicos e de imagem para a confirmação da morte. Esses procedimentos garantem que o diagnóstico seja feito de maneira segura e precisa, sem margem para dúvidas.
Após a confirmação da morte encefálica, o paciente pode ser considerado um potencial doador de órgãos. A doação de órgãos só ocorre com o consentimento da família, que é informada e orientada pela equipe médica sobre o processo. A manutenção dos órgãos em boas condições é fundamental durante esse período, até que a doação seja autorizada e os órgãos possam ser transplantados para pacientes que necessitam.
Este processo é essencial para salvar vidas, pois permite que órgãos saudáveis, como coração, pulmões, fígado e rins, sejam doados para pessoas que aguardam por um transplante, muitas vezes como última esperança de sobrevivência.
Morte Encefálica
Para que ocorra a doação de órgãos de um doador falecido no Brasil, é necessária que ele tenha sido diagnosticado com morte encefálica. Nesse contexto é importante que tenhamos claro o conceito de morte encefálica, definida como a cessação completa e irreversível de todas as funções encefálicas, incluindo o cérebro e o tronco encefálico, que são responsáveis por funções vitais, como a respiração, e pelo controle de praticamente todas as funções do organismo, desde os movimentos mais simples até os pensamentos mais complexos. Uma vez diagnosticada, a morte encefálica é equivalente à morte do indivíduo, mesmo que o coração continue batendo com a ajuda de suporte de vida.
A determinação de morte encefálica segue critérios rígidos e é realizada por uma equipe médica especializada, que utiliza um protocolo definido por lei que inclui exames clínicos e de imagem para a confirmação da morte. Esses procedimentos garantem que o diagnóstico seja feito de maneira segura e precisa, sem margem para dúvidas.
Após a confirmação da morte encefálica, o paciente pode ser considerado um potencial doador de órgãos. A doação de órgãos só ocorre com o consentimento da família, que é informada e orientada pela equipe médica sobre o processo. A manutenção dos órgãos em boas condições é fundamental durante esse período, até que a doação seja autorizada e os órgãos possam ser transplantados para pacientes que necessitam.
Este processo é essencial para salvar vidas, pois permite que órgãos saudáveis, como coração, pulmões, fígado e rins, sejam doados para pessoas que aguardam por um transplante, muitas vezes como última esperança de sobrevivência.
Conversando com a Família
Conversar com a família sobre doação de órgãos pode ser delicado, mas é fundamental para garantir que seus desejos sejam respeitados. Para iniciar o diálogo, escolha um momento tranquilo e explique por que a doação é importante para você. Utilize informações claras sobre o que significa ser doador e como isso pode salvar vidas. Reforce a importância de todos estarem cientes da sua decisão, pois, no Brasil, a autorização da família é necessária para a doação de órgãos após a morte.
Conversando com a Família
Conversar com a família sobre doação de órgãos pode ser delicado, mas é fundamental para garantir que seus desejos sejam respeitados. Para iniciar o diálogo, escolha um momento tranquilo e explique por que a doação é importante para você. Utilize informações claras sobre o que significa ser doador e como isso pode salvar vidas. Reforce a importância de todos estarem cientes da sua decisão, pois, no Brasil, a autorização da família é necessária para a doação de órgãos após a morte.